quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Um pouco de história(Parte VI)


O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robots, e foi pela primeira vez enunciado pelo cientista e escritor Isaac Asimov(ver imagem acima), em 1942, numa pequena história intitulada "Runaround". Escritor americano, conhecido no domínio da escrita de ficção científica e pelo seu trabalho na área de ciência. Asimov nasceu na Rússia, e sua família emigrou para os Estados unidos da América quando ele tinha apenas três anos.


Asimov também publicou uma compilação de pequenas histórias, em 1950, intitulada "I Robot"(Eu, robô). Este livro foi transformado em filme, estrelado por Will Smith(ver figura abaixo).




Este autor propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais acrescentou, mais tarde, a lei zero. As leis propostas são, actualmente, entendidas numa perspectiva puramente ficcional, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava o desenvolvimento vertiginoso que iria ocorrer nesta área.


As três leis da robótica que regem o comportamento dos robôs:


1ª lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inacção, permitir que algum mal lhe aconteça.


2ª lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, excepto quando estas contrariarem a primeira lei.


3ª lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.


Mais tarde foi introduzida uma "lei zero": um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos.

Um comentário:

Deise Barreiro disse...

Pensar nessas Leis é partir do princípio de que o robô pode vir a ser dotado de vontade própria, ou ainda expressar a intenção de construir robôs com indepedência suficiente para decidir sobre a vida de seres humanos. Isso é possível e/ou viável?